segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Letra da música "Grândola Vila Morena"

Grândola, vila morenaTerra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
entro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidadeGrândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morenaTerra da fraternidade
terra da fraternidadeGrândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontadeGrândola a tua vontadeJ
urei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Vida de Zeca Afonso



Em 1987, José Afonso deixou-nos, vítima de doença incurável. Além de ser, juntamente com Adriano Correia de Oliveira, um dos mentores da canção de intervenção em Portugal e um baladeiro/compositor notável, soube conciliar a música popular portuguesa e os temas tradicionais com a palavra de protesto. Zeca trilhou, desde sempre, um percurso de coerência. Na recusa permanente do caminho mais fácil, da acomodação, no combate ao fascismo salazarento, na denúncia dos oportunistas, dos "vampiros" que destroçaram Abril, no canto da cidade sem muros nem ameias, do socialismo, da "utopia".Injustiçado por estar contra a corrente, morreu pobre e abandonado pelas instituições. Mas não temos dúvidas, a voz de "Grândola" perdurará para lá de todos os chacais.

25 de Abril

O golpe de estado militar do dia 25 de Abril de 1974 derrubou, num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistência das forças leais ao governo, que cederam perante a revolta das forças armadas. Este levantamento é conhecido por Dia D, 25 de Abril ou Revolução dos Cravos. O levantamento foi conduzido pelos oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução trouxe a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

musicas de Zeca Afonso

A Acupunctura
A Cidade
A formiga no carreiro
A Morte saiu à rua
A Mulher Da Erva
A Presença Das Formigas
Adeus Serra Da Lapa
Ailé Ailé
Ali Está O Rio
Alípio de Freitas
Altos Castelos
Arcebispada
Avenida de Angola
Balada Do Outono
Balada Do Sino
Canção Da Paciência
Canção de embalar
Canção Do Desterro
Canta O Colie
Canta O Juiz
Cantar Alentejano
Cantiga Do Monte
Cantigas de Maio
Cantigas Do Maio
Canto Moço Carta a Miguel Djéjé
Chamaram-me Cigano
Chula Do Póvoa
Com As Minhas Tamanquinhas
Como Se Faz Um Canalha
Coro da Primavera
De Não Saber O Que Se Espera
Enquanto Há Força
Era Um Redondo Vocábulo
Eu vou ser como a toupeira
Fui Beira Do Mar
Fura Fura
Gastão Era Perfeito
Grandola Vila Morena
Já O Tempo Se Habitua
Lá No Xepangara
Lá Vem Os Nossos Soldados
Lá Vêm Subindo O Abismo
Maio maduro Maio
Maria Faia
Menino D'Oiro
Menino do Bairro Negro
Minha Mãe Não Meu Bem
Não Seremos Pais Incógnitos
Natal dos simples
Nefretite Não Tinha Papeira
O Avô Cavernoso
O Canarinho
O Cavaleiro E O Anjo
O Comerciante
O Homem da Gaita
O Homem Novo Veio Da Mata
O Homem Voltou
O Pastor De Bensafrim
O que faz falta
Os Enucos
Os Fantoches De Kissinger
Os Índios da Meia-Praia
Os Vampiros Papuça
Paz, Poeta E Pombas
Por Trás Daquela Janela
Que Amor Não Me Engana
Rio Largo De Profundis
Ronda Dos Paisanos
Senhor Arcanjo
Tecto Do Mendigo
Tenho Um Primo Convexo
Teresa Torga
Ti Alves
Traz outro amigo também
Utopia
Vejam bem
Venham mais cinco
Viva O Poder Popular

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Breve biografia de zeca afonso

José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2 de Agosto de 1929Setúbal, 23 de Fevereiro de 1987), mais conhecido por José Afonso[1] ou Zeca Afonso, foi um cantor e compositor português.
Não obstante o seu trabalho com o
fado de Coimbra e a música tradicional, vulgo folk português, realiza também as célebres actuações no TEP (Teatro Experimental do Porto) com Adriano Correia de OLiveira entre outros. José Afonso ficou indelevelmente associado pelo imaginário coletivo à música de intervenção, através da qual criticava o Estado Novo, regime de ditadura vigente em Portugal entre 1933 e 1974.